Escolha sua vida | Paula Abreu

Em julho de 2008, fui habilitada para adoção de duas crianças de sexo, idade e raça indiferentes, com até 7 anos de idade. Como podia engravidar, não fazia questão de um bebê e tinha certeza de que o Fórum nunca me entregaria um.

No dia da minha habilitação, a psicóloga do Fórum me ligou para dar os parabéns e me deu uma previsão de espera de dois anos e meio para a adoção.

Corta para quinze dias depois. Quinze. Estou no meu trabalho e, por volta de duas da tarde, recebo uma ligação. É a assistente social:

– Oi Paula, temos um bebê de menos de um mês disponível para adoção, você quer conhecê-lo?

– Menos de um ano??? – perguntei, surpresa.

– Não, menos de UM MÊS.

Três horas depois, eu tinha um filho de 20 dias.

Meu filho veio com a roupa do corpo, sem sequer uma chupeta ou mamadeira. Como eu não esperava um bebê, não tinha absolutamente nada. O que as mães biológicas normalmente têm nove meses para planejar, comprar e preparar, eu tive que resolver em uma hora.

Na época, um monte de gente me falou: “Nossa, você é muito corajosa!” (que, aliás, é a mesma coisa que eu escuto hoje sobre ter largado tudo e mudado de vida).

Mas agora vou contar um segredo pra vocês: eu MORRI de medo.

Na primeira noite, sem berço, coloquei meu filho pra dormir em um futton e fiquei acordada a noite toda olhando, apavorada que ele caísse. No dia seguinte, morri de medo de dar o primeiro banho, mas dei. No outro dia, cortei as unhas dele em pânico.

Ter um filho me ensinou que coragem não é a ausência de medo, mas sim a força que te move a agir mesmo assim. É saber que tem outra coisa ainda mais importante que o medo.

Descubra o que é verdadeiramente importante pra você e você vai vencer qualquer tipo de medo.

Em julho de 2008, fui habilitada para adoção de duas crianças de sexo, idade e raça indiferentes, com até 7 anos de idade. Como podia engravidar, não fazia questão de um bebê e tinha certeza de que o Fórum nunca me entregaria um.

No dia da minha habilitação, a psicóloga do Fórum me ligou para dar os parabéns e me deu uma previsão de espera de dois anos e meio para a adoção.

Corta para quinze dias depois. Quinze. Estou no meu trabalho e, por volta de duas da tarde, recebo uma ligação. É a assistente social:

– Oi Paula, temos um bebê de menos de um mês disponível para adoção, você quer conhecê-lo?

– Menos de um ano??? – perguntei, surpresa.

– Não, menos de UM MÊS.

Três horas depois, eu tinha um filho de 20 dias.

Meu filho veio com a roupa do corpo, sem sequer uma chupeta ou mamadeira. Como eu não esperava um bebê, não tinha absolutamente nada. O que as mães biológicas normalmente têm nove meses para planejar, comprar e preparar, eu tive que resolver em uma hora.

Na época, um monte de gente me falou: “Nossa, você é muito corajosa!” (que, aliás, é a mesma coisa que eu escuto hoje sobre ter largado tudo e mudado de vida).

Mas agora vou contar um segredo pra vocês: eu MORRI de medo.

Na primeira noite, sem berço, coloquei meu filho pra dormir em um futton e fiquei acordada a noite toda olhando, apavorada que ele caísse. No dia seguinte, morri de medo de dar o primeiro banho, mas dei. No outro dia, cortei as unhas dele em pânico.

Ter um filho me ensinou que coragem não é a ausência de medo, mas sim a força que te move a agir mesmo assim. É saber que tem outra coisa ainda mais importante que o medo.

Descubra o que é verdadeiramente importante pra você e você vai vencer qualquer tipo de medo.

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