Escolha sua vida | Paula Abreu

Um dos primeiros passos para o minimalismo – e para conter a bagunça na nossa casa – é entender o papel das coisas que temos.

Algumas coisas são úteis, ou seja, nos servem para algum propósito específico. Estas, em geral, podem ficar na hora da arrumação, desde que estejam em bom estado e capazes, portanto, de servir ao fim a que se destinam. Não adianta ter utensílios tecnológicos e super modernos só que quebrados, por exemplo. Também não adianta ter coisas com uma função da qual não precisamos, ou precisamos muito pouco (uma ou duas vezes no ano). Essas coisas estão ocupando o nosso rico espacinho à toa.Existem também as coisas belas, que são as nossas coisas que, mesmo sem ter muita – ou nenhuma – utilidade prática, nós ficamos felizes de admirar. A pegadinha das coisas belas é avaliar se nós ainda as achamos belas. A coleção de gatinhos que ocupa metade do meu bar já não me diz muita coisa, por exemplo. Já não gosto mais, também, de algumas gravuras que emoldurei no passado. Essas coisas merecem novos donos, e eu mereço o meu rico espacinho de volta.

Algumas coisas não são úteis nem belas: são emocionais. Eu guardo cartinhas dos meus avós quando namorados, cartões de aniversário do meu pai pra mim, as roupinhas que o Davi usava quando o conheci (e as minhas também). Pra essas coisas a gente tem que olhar e se perguntar se precisam estar na nossa vida fisicamente para termos as lembranças que elas nos trazem. Às vezes sim, às vezes não (oi pra você que guarda todas as agendas dos tempos de colégio, coleção de papel de carta e ingresso de show de rock da adolescência!).

Por fim, existem as coisas “aspiracionais”, que são coisas que nos remetem ao que gostaríamos de ser ou fazer. São os equipamentos e materiais que a gente compra de esportes, hobbies, coisas que gostaríamos de fazer mas acabamos não fazendo por falta de tempo, de força de vontade, de coragem, habilidade, etc. No meu caso, por exemplo, toneladas de tecidos que eu nunca vou ter tempo ou saco de costurar, ou materiais de scrapbooking que eu nunca vou fazer porque não tenho paciência e, no fundo, acho meio brega.

Um primeiro passo bom pra acabar com a bagunça em casa é olhar pras coisas perguntando: “oi, o que é você? Por quê você está aqui mesmo?”

Um dos primeiros passos para o minimalismo – e para conter a bagunça na nossa casa – é entender o papel das coisas que temos.

Algumas coisas são úteis, ou seja, nos servem para algum propósito específico. Estas, em geral, podem ficar na hora da arrumação, desde que estejam em bom estado e capazes, portanto, de servir ao fim a que se destinam. Não adianta ter utensílios tecnológicos e super modernos só que quebrados, por exemplo. Também não adianta ter coisas com uma função da qual não precisamos, ou precisamos muito pouco (uma ou duas vezes no ano). Essas coisas estão ocupando o nosso rico espacinho à toa.Existem também as coisas belas, que são as nossas coisas que, mesmo sem ter muita – ou nenhuma – utilidade prática, nós ficamos felizes de admirar. A pegadinha das coisas belas é avaliar se nós ainda as achamos belas. A coleção de gatinhos que ocupa metade do meu bar já não me diz muita coisa, por exemplo. Já não gosto mais, também, de algumas gravuras que emoldurei no passado. Essas coisas merecem novos donos, e eu mereço o meu rico espacinho de volta.

Algumas coisas não são úteis nem belas: são emocionais. Eu guardo cartinhas dos meus avós quando namorados, cartões de aniversário do meu pai pra mim, as roupinhas que o Davi usava quando o conheci (e as minhas também). Pra essas coisas a gente tem que olhar e se perguntar se precisam estar na nossa vida fisicamente para termos as lembranças que elas nos trazem. Às vezes sim, às vezes não (oi pra você que guarda todas as agendas dos tempos de colégio, coleção de papel de carta e ingresso de show de rock da adolescência!).

Por fim, existem as coisas “aspiracionais”, que são coisas que nos remetem ao que gostaríamos de ser ou fazer. São os equipamentos e materiais que a gente compra de esportes, hobbies, coisas que gostaríamos de fazer mas acabamos não fazendo por falta de tempo, de força de vontade, de coragem, habilidade, etc. No meu caso, por exemplo, toneladas de tecidos que eu nunca vou ter tempo ou saco de costurar, ou materiais de scrapbooking que eu nunca vou fazer porque não tenho paciência e, no fundo, acho meio brega.

Um primeiro passo bom pra acabar com a bagunça em casa é olhar pras coisas perguntando: “oi, o que é você? Por quê você está aqui mesmo?”

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