Escolha sua vida | Paula Abreu

No outro dia eu citei o Leo Babauta, um dos blogueiros minimalitas mais conhecidos lá fora, que diz que pra virar minimalista é super simples, basta tomar a decisão.

E é verdade. Mas, depois da decisão tomada, como resistir ao impulso de novas compras?

Quando a gente está há muito tempo na espiral do consumo, pulando de um desejo pro próximo, muitas vezes até mesmo gastando mais do que pode e se endividando e depois morrendo de remorso e culpa, é difícil dar os primeiros passos rumo ao minimalismo.

Aí vão algumas dicas:

♥ Elimine a tentação – Assim que eu percebi o quanto o consumismo estava me fazendo mal, o quanto eu continuava infeliz independente de realizar os mais loucos “sonhos de consumo”, comecei a prestar atenção em quais eram os gatilhos pros meus impulsos, as minhas vontades, os meus desejos. E, naturalmente, me dei conta de que as revistas (em papel ou virtuais, na forma de sites ou blogs) eram grandes vilãs.

Parece maquiavélico o que vou dizer – e é! – mas toda a indústria do consumo nos empurra desejos goela abaixo com a premissa (falsa, óbvio!) de que somos inadequados. Se não temos a roupa x estamos mal vestidos, se não temos o carro y não somos bem-sucedidos profissionalmente, e por aí vai.

Eu lia revistas de moda e, invariavelmente, ao virar a última página a minha sensação era de que o meu armário não tinha nada que prestasse, que eu estava praticamente nua, que eu precisava de mais roupas e sapatos pra estar bem vestida. Eu lia revistas de decoração e, de uma hora pra outra, achava a minha casa um lixo, os meus móveis horrorosos, achava que precisava de mais plantas, de mais objetos de decoração, de cores diferentes nas paredes, de uma casa maior, de um ofurô.

De um dia pro outro, tomei a decisão de não ler mais revistas. Nas primeiras semanas, fiquei me sentindo órfã (eu amava revistas, levava pra praia, gostava de ler em casa debaixo das cobertas, gostava de ter na bolsa pra ler no táxi). Mas, ao mesmo tempo, percebi imediatamente a minha insatisfação com as minhas coisas, a minha sensação de inadequação e o meu desejo por novas coisas diminuir drasticamente.

♥ Arrume outro hobby – A verdade às vezes dói, então se preparem para esta revelação: ir ao shopping não é hobby. Não mesmo. Ir ao shopping é – assim como ler revistas – uma outra forma de ser bombardeado pela mensagem de que você é inadequado.

Se quando você está entediado em casa no fim de semana você resolve dar um passeio no shopping, desculpe, você está precisando de um hobby, ou de redescobrir a sua cidade, passear na praia, nos parques, nos museus (todas aquelas coisas, aliás, que você faz quando está viajando e conhecendo outra cidade que não a sua!). Vá curtir a vida e deixe o shopping pra ir só quando estiver precisando de um item específico, de uma loja específica. Entre, compre e saia.

♥ Calcule quantas horas, dias ou meses você precisa trabalhar pra pagar aquele item. Vale mesmo à pena trabalhar dois dias inteiros por aquele sapato que você vai usar só uma vez na vida?

♥ Vá dormir! Não compre por impulso, durma uns dias com a idéia na cabeça pra ver se ela continua lá. Comigo, acontece de em 99% dos casos perceber que é algo de que eu não preciso ou que não vale à pena, ou mesmo esquecer completamente da ideia.

No outro dia eu citei o Leo Babauta, um dos blogueiros minimalitas mais conhecidos lá fora, que diz que pra virar minimalista é super simples, basta tomar a decisão.

E é verdade. Mas, depois da decisão tomada, como resistir ao impulso de novas compras?

Quando a gente está há muito tempo na espiral do consumo, pulando de um desejo pro próximo, muitas vezes até mesmo gastando mais do que pode e se endividando e depois morrendo de remorso e culpa, é difícil dar os primeiros passos rumo ao minimalismo.

Aí vão algumas dicas:

♥ Elimine a tentação – Assim que eu percebi o quanto o consumismo estava me fazendo mal, o quanto eu continuava infeliz independente de realizar os mais loucos “sonhos de consumo”, comecei a prestar atenção em quais eram os gatilhos pros meus impulsos, as minhas vontades, os meus desejos. E, naturalmente, me dei conta de que as revistas (em papel ou virtuais, na forma de sites ou blogs) eram grandes vilãs.

Parece maquiavélico o que vou dizer – e é! – mas toda a indústria do consumo nos empurra desejos goela abaixo com a premissa (falsa, óbvio!) de que somos inadequados. Se não temos a roupa x estamos mal vestidos, se não temos o carro y não somos bem-sucedidos profissionalmente, e por aí vai.

Eu lia revistas de moda e, invariavelmente, ao virar a última página a minha sensação era de que o meu armário não tinha nada que prestasse, que eu estava praticamente nua, que eu precisava de mais roupas e sapatos pra estar bem vestida. Eu lia revistas de decoração e, de uma hora pra outra, achava a minha casa um lixo, os meus móveis horrorosos, achava que precisava de mais plantas, de mais objetos de decoração, de cores diferentes nas paredes, de uma casa maior, de um ofurô.

De um dia pro outro, tomei a decisão de não ler mais revistas. Nas primeiras semanas, fiquei me sentindo órfã (eu amava revistas, levava pra praia, gostava de ler em casa debaixo das cobertas, gostava de ter na bolsa pra ler no táxi). Mas, ao mesmo tempo, percebi imediatamente a minha insatisfação com as minhas coisas, a minha sensação de inadequação e o meu desejo por novas coisas diminuir drasticamente.

♥ Arrume outro hobby – A verdade às vezes dói, então se preparem para esta revelação: ir ao shopping não é hobby. Não mesmo. Ir ao shopping é – assim como ler revistas – uma outra forma de ser bombardeado pela mensagem de que você é inadequado.

Se quando você está entediado em casa no fim de semana você resolve dar um passeio no shopping, desculpe, você está precisando de um hobby, ou de redescobrir a sua cidade, passear na praia, nos parques, nos museus (todas aquelas coisas, aliás, que você faz quando está viajando e conhecendo outra cidade que não a sua!). Vá curtir a vida e deixe o shopping pra ir só quando estiver precisando de um item específico, de uma loja específica. Entre, compre e saia.

♥ Calcule quantas horas, dias ou meses você precisa trabalhar pra pagar aquele item. Vale mesmo à pena trabalhar dois dias inteiros por aquele sapato que você vai usar só uma vez na vida?

♥ Vá dormir! Não compre por impulso, durma uns dias com a idéia na cabeça pra ver se ela continua lá. Comigo, acontece de em 99% dos casos perceber que é algo de que eu não preciso ou que não vale à pena, ou mesmo esquecer completamente da ideia.

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